O RONCO 
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O ronco, apesar de comum, não é normal. Aproximadamente 40% dos adultos roncam, mas nenhum deles ronca enquanto está acordado. Para que ele ocorra é necessário que as paredes da faringe, ou garganta, se aproximem, o que ocorre naturalmente durante o sono. Se este estreitamento for acentuado, o ar que chega até os pulmões (ventilação) diminui e o diafragma (músculo que separa o tórax do abdômen) “trabalha” mais para vencer a resistência. Esse ar estreitado pode movimentar vigorosamente quaisquer estruturas moles das vias aéreas superiores, principalmente o palato mole (parte do “céu da boca”) e a úvula (“campainha”). Estas vibrações produzem os sons que chamamos de ronco e pode ser desencadeado na inspiração e na expiração.
A crença de que o ronco não é apenas comum mas normal ainda persiste. Somente a partir da década de 1970 os médicos começaram a perceber que o ronco podia prejudicar a saúde dos roncadores. Existem diversos fatores que contribuem com o seu aparecimento como a idade, a obesidade e as alterações craniofaciais – por isso crianças e pessoas magras também podem roncar.
O ronco interfere no sono de quem ronca e de quem dorme ao lado e faz mal às relações conjugal e familiar. Além disso, é capaz de desencadear problemas médicos. Quando tratar? Imediatamente.
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