Síndrome da fase atrasada do sono 
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A queixa de insônia tem múltiplas faces. Apesar de sua complexidade, a investigação costuma ser rápida e a ênfase recai sobre o tratamento medicamentoso. Uma dessas faces relaciona-se às alterações do ritmo circadiano do sono, o conhecido “relógio biológico”. O mais comum desses transtornos é o tipo fase do sono atrasada e suas características principais são o atraso para começar a dormir “(em geral mais de 2 horas) em relação aos horários de dormir e acordar, resultando em sintomas de insônia e de sonolência excessiva. Quando autorizados a estabelecer seus próprios horários, indivíduos com fase do sono atrasada exibem qualidade e duração do sono normal para a idade. Sintomas de insônia de início do sono, dificuldade para acordar pela manhã e sonolência excessiva diurna nas primeiras horas do dia são proeminentes”.

As características associadas podem incluir história de transtornos mentais ou de algum transtorno mental concomitante, enorme dificuldade para acordar e confusão pela manhã. Pode surgir a insônia psicofisiológica em consequência comportamentos inadequados utilizados para dormir.

Os sintomas costumam na adolescência e no início da vida adulta, mas também podem manifestar-se na infância. Apesar de a gravidade diminuir com a idade, é comum que os sintomas ressurjam. Ainda que a prevalência na população geral seja de aproximadamente 0,17%, ela é muito mais alta na adolescência, por volta de 7%. E a relação familiar? Mesmo que não tenha sido confirmada, os familiares podem apresentar, pelo menos, padrão de sono vespertino (conhecido como “boêmio”).

Na tentativa de dormir, as pessoas podem recorrer ao uso de maconha e/ou álcool, mesmo sem resultados adequados (tratarei disto em outros artigos). Talvez, a principal consequência seja a sonolência excessiva, que subjuga logo de manhã, e que pode atrapalhar enormemente a vida das pessoas em qualquer idade. Riscos: déficits cognitivos, insegurança, por vezes desesperança, e o potencial uso abusivo de medicações para dormir e ficar acordado.

É importante que a história clínica seja detalhada para que outros transtornos do sono, psiquiátricos, clínicos e neurológicos sejam pesquisados e afastados ou tratados.

O reconhecimento médico precoce da síndrome da fase atrasada do sono nos indivíduos pode ajudá-los a se sentirem menos responsáveis ou “culpados” por tal situaçãoe auxiliar a família a entender a origem da dificuldade em adormecer e acordar nos horários convencionais. Da mesma forma, o tratamento da síndrome pode evitar ou minorar a sobrecarga emocional e física que esse transtorno produz em seu portador, sobrecargas estas relacionadas às exigências diárias na escola, no trabalho ou na vida social. Para elas, a aplicação dos tratamentos disponíveis é fundamental para restabelecer a esperança de uma vida considerada normal e com qualidade.

Fontes:

Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição, 2014.

Remesar-Lopez AJ. Tese de para obtenção do título de Doutor em Ciências, Unifesp, 2002.

 
 
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